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ESPETÁCULOS COMUNITÁRIOS

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PÚBLICO-ALVO

 

O principal público alvo do REBÉUBÉU – Pardais ao Ninho são as famílias, sendo incluídas três gerações, crianças, pais e avós. Estas famílias poderão ter ou não ligação de parentalidade.

O público alvo secundário são os professores, técnicos, animadores e outros agentes educativos que desenvolvam (ou pretendam vir a desenvolver) actividade na área das artes performativas, e que trabalhem com a comunidade local seleccionada para o projecto.

MISSÃO DO PROJECTO

 

A vida familiar mudou significativamente no último século. No passado, os membros da família viviam frequentemente sob o mesmo teto e, por conseguinte, grupos de diferentes idades viviam juntos. O intercâmbio constante entre gerações era uma experiência quotidiana. Atualmente, isto é raro. Dois resultados desta evolução são a perda de uma ligação positiva das crianças à geração mais idosa, bem como o aumento da exclusão social dos idosos que perdem qualidade de vida. Estes factores conduzem a uma crescente discriminação através do preconceito de idade de ambos os lados.

De acordo com o artigo do Hospital of Piedmont Patient Care (2021), a participação em programas intergeracionais tem vários benefícios para os adultos mais velhos (melhoria da saúde mental e física, a dádiva do propósito e da honra - sentir-se valorizado, quer seja por partilhar a sua sabedoria e conhecimento, ou simplesmente por ser amado e apreciado, menos isolamento social e aumento dos sentimentos de pertença, autoestima e bem-estar), bem como para as crianças (melhorar as competências sociais e emocionais, compreender a dignidade da vida quotidiana, cultivar a honra e o respeito pela idade, melhorar o conforto e a confiança das suas interações com os adultos).

A arte tem uma forma única de ligar pessoas de todos os grupos etários e culturas, através da sua capacidade de contar a história partilhada de uma comunidade, de inspirar a reflexão e de formar laços que transcendem as diferenças. Além disso, a arte ajuda-nos a expressar as nossas emoções, a comunicar os nossos pensamentos e sentimentos e a explorar as profundezas da nossa imaginação. Ao envolvermo-nos com a arte, podemos descobrir mais sobre nós próprios e sobre o mundo que nos rodeia, e cultivar a empatia e a compreensão.

Por último, este projecto pretende promover o seguinte princípio: "ajudar as pessoas a ajudarem-se a elas próprias”, ou seja, pretendemos com este projecto fazer os participantes questionarem-se sobre o seu papel na vida e ajudá-los a desenvolver o interesse em envolverem-se em actividades culturais e sociais da sua terra no futuro, através do contacto com os agentes culturais da região.

Acreditando que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.” É nosso objectivo garantir a perpetuação desses direitos ao longo da vida, fazendo com que eles se sintam mais valorizados na sua essência enquanto possíveis agentes sócio-culturais. Em conclusão, pretendemos potenciar as suas competências e o gosto pela arte enaltecendo a história de vida de cada indivíduo como objecto artístico.

 

ACTIVIDADES

 

Pretendemos que seja um curso interativo que permita a participação ativa de todos os intervenientes, de modo a que os exercícios propostos possam responder às necessidades da instituição em que são leccionados.

Para que tal aconteça, antes de cada curso, a organização parceira que acolhe os restantes parceiros deve efetuar um levantamento das necessidades da instituição escolhida, fornecendo antecipadamente as seguintes informações sobre os formandos: idades, número de pessoas com deficiência e/ou limitações físicas e tipo de deficiência/limitação física; sobre o espaço: dimensão e especificações (se tem rampas, elevadores, etc.) e materiais de apoio, se a instituição escolhida já desenvolve programas de IGL ou se pretende fazê-lo no futuro. Estes inquéritos permitirão aos formadores adequar o conteúdo do seu curso aos formandos e às caraterísticas do espaço, permitindo que todos os formandos adquiram o máximo de conhecimentos que necessitem (ou possam vir a necessitar no futuro) na área da inclusão da arte.

O grupo-alvo secundário (técnicos, formadores, etc.) poderá assim obter exercícios adaptados aos seus utilizadores, de modo a garantir que possam criar programas intergeracionais no futuro.

Por fim, para perceber se os objectivos do projeto foram atingidos, realizaremos inquéritos no final de cada sessão de formação. Nestes inquéritos, iremos averiguar o grau de satisfação e se o curso lhes permitiu adquirir novos conhecimentos na área da arte pela inclusão.

 

O projecto será implementado em três fases: ENCONTRO INICIAL, RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E ESPECTÁCULO FINAL

ENCONTRO INICIAL

No primeiro fim de semana, o projeto começará com um encontro com as famílias no qual as convidaremos, através de uma série de jogos pedagógicos e cooperativos, a falar sobre o seu dia a dia, as suas memórias, aquilo que os motiva, etc. Este primeiro encontro irá permitir uma interacção orgânica e descomprometida entre as famílias, de forma a criarem uma primeira ligação. Para além disso, pretendemos com este primeiro encontro, adquirir conhecimentos e matéria de criação para a posterior residência artística e espectáculo final. Ainda neste primeiro fim de semana, iremos também criar uma interação entre uma entidade local social e/ou cultural e as famílias, de modo a que a partilha seja ainda mais rica. Pretendemos que esta entidade transmita conhecimentos do património local, que irão também figurar na residência artística e no espetáculo final.

O local onde este primeiro encontro irá acontecer será num centro social, que trabalhe com crianças e idosos, ou no caso de não existir, um centro social de idosos onde as crianças terão que se deslocar.

Os professores e técnicos dessa instituição são convidados a estar presentes na formação.

 

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

Durante os quatro próximos fins de semana acontecerá a residência artística, onde iremos trabalhar com as crianças, os pais e os avós na criação de um espetáculo comunitário.

Nesta fase, a criação artística é baseada em conceitos amplos de dança, música e teatro participativo, onde trabalhamos com as famílias as memórias e histórias de cada um recolhidas anteriormente  e transportamos essa vivência para a criação artística conjunta. Cada interveniente sente que tem a sua voz no processo criativo, desenvolvendo capacidades de liderança e de co-direcção na estória contada. Ou seja, o processo de criação será partilhado, as famílias farão parte desse processo onde poderão fazer sugestões, propor momentos e histórias, a partir de exercícios cooperativos propostos pela equipa artística.

Paralelamente, iremos pedir aos participantes e entidades envolvidas no projecto que construam adereços e cenários para o espectáculo final. Esta criação será orientada pelas artistas do projecto durante a residência artística, mas a sua construção deverá acontecer durante as semanas em que está a ocorrer a residência artística, fora do horário dos ensaios

 

ESPECTÁCULO FINAL

A última fase é a apresentação do processo de trabalho em criação conjunta, em formato de espectáculo aberto ao público geral. Nessa apresentação, as famílias serão os intervenientes principais, tornando-se actores, bailarinos, músicos ou declamadores e contando ao público as memórias e estórias criadas através das artes performativas.

Este espectáculo será apresentado em entidades culturais locais, pretendendo-se com esta apresentação que as famílias transmitam ao público geral as valências adquiridas ao longo da vida e as novas competências apreendidas neste processo de criação conjunto.

Pretendemos também sensibilizar o público para este género de espectáculos comunitários, em que todas as gerações estão envolvidas no mesmo processo, tornando assim “a terra ainda mais deles”, ou seja, aumentando a noção de pertença à sua terra e às suas tradições.

REBEUBEU
DO ARCO DA VELHA
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A Criação deste projecto tem por base a investigação do património material e imaterial de algumas regiões de Portugal e África realizado pelas criadoras, acrescentado e aprofundando com parcerias/parceiros especializados em áreas distintas, para que o resultado final seja um produto artístico multidisciplinar,

transdisciplinar e interdisciplinar.

A partir de uma história, revista por Ana Caridade, as formadoras Eva Azevedo e Diana Azevedo, irão desenvolver um Ciclo de Oficinas Temáticas (nas áreas do movimento, dança e representação) onde partilharão, com as crianças e respectivas famílias, os seus conhecimentos na área da cultura africana e europeia, respectivamente, através de rituais,

danças e músicas tradicionais e

construirão um Espectáculo Comunitário, onde todos os intervenientes terão voz.​

 

Do Arco da Velha é um projecto que se foca em dois pilares fundamentais:A ligação cultural entre Europa e África, criada a partir da diáspora de ambos os povos no passado e no presenteO conceito de comunidade enquanto conjunto de pessoas que se organizam sob o mesmo conjunto de normas ou compartilham do mesmo legado cultural e histórico, focando a necessidade de retomar esse legado nas gerações vindouras.

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